SURF

Surf, um dos esportes mais radicais e perigosos no mundo, motivo de várias competições, é um dos meus esportes preferidos. Por mais que eu ainda não tenha aprendido a surfar (mesmo já possuindo a minha própria prancha), eu admiro muito os surfistas que se tornaram grandes campeões, como Andy Irons e Kelly Slater. Existe um certo grau de dificuldade dos movimentos executados ao acompanhar o movimento de uma onda do mar sobre uma prancha, e esses surfistas executaram muito bem essas manobras durante suas histórias.

*Kelly Slater: Há mais de uma década, Kelly Slater, nascido na cidade de Cocoa Beach (Flórida), é conhecido como o Pelé do surfe. Desde a década de 1990, quando emplacou seis títulos na elite mundial, sendo cinco consecutivos, de 1994 a 1998, e outro em 1992. Dono incontestável do trono decidiu dar um tempo. Se deu ao luxo de tirar férias por quatro anos, de 1999 a 2002. Enquanto curtia a vida longe das competições, o norte-americano viu nascer uma nova estrela: Andy Irons. Um havaiano de talento raro, bem acima da média. Ao ponto de fazê-lo voltar ao batente. Lado a lado no mar, Slater assistiu Andy ganhar dois dos três títulos consecutivos. Teve que engolir a seco o sucesso do adversário, tricampeão de 2002 a 2004.

 

*Uma notícia trágica: três vezes campeão mundial de surf, Andy Irons, morreu de uma doença viral (febre de dengue) em seu caminho de volta para o Havaí de um evento de surf, no dia 2 de novembro de 2010. Irons venceu três títulos mundiais consecutivos de 2002 a 2004. Ultimo evento ganho por Irons foi no Tahiti no início de Setembro. Irons deixa esposa grávida Lyndie Dupuis, que deve dar à luz dentro de um mês. Irons foi um dos poucos surfistas que ganhou campeonatos consistentemente por nove vezes e junto com norte-americano Kelly Slater. A relação de Andy com Slater foi intensa. De fã a maior rival, de desafeto a amigo próximo. Quis o destino que ele não visse o rei ser coroado pela décima vez. Quatro dias antes do deca (Slater também foi campeão em 2005, 2006 e 2008), Andy morreu precoce e inesperadamente, aos 32 anos, vítima de uma dengue hemorrágica. Deixando assim, órfão de rival, o autêntico camisa 10 do surfe mundial. Foi-se o Maradona das ondas. Agora só nos resta o Pelé. Eterno.